Uso de Diodia saponariifolia como cobertura viva em cultivo de Maracujá.

Liliane de Souza Ferreira

Resumo


A cobertura viva vem sendo utilizada como estratégia de conservação do solo e de redução do esforço de capina. Na cultura do maracujá a cobertura viva tem como papel o controle de espontâneas durante o seu ciclo e proteção para o fruto, uma vez que o contato do fruto com o solo pode ocasionar problemas fitossanitários de pós-colheita. O objetivo deste trabalho é avaliar formas efetivas para o estabelecimento de Diodia saponarifolia no cultivo do maracujá, visando a obtenção de uma cobertura viva resistente ao pisoteio e que atenda as demandas da cultura. No campo experimental da Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ), em um cultivo de maracujá recém implantado, vem sendo conduzido um ensaio com diferentes distribuições de estacas de D. saponarifolia (ao longo da linha e em áreas núcleo), com e sem capina no auxilio do estabelecimento da cobertura viva.  A área inicial plantada em todos os tratamentos é de 6m²/parcela, sendo 5 repetições por tratamento, com densidade de 40 estacas/m².  Espera-se definir a melhor forma de plantio e manejo de D. saponarifolia para obtenção de uma cobertura viva de qualidade nas linhas da cultura, com menor esforço de mão-de-obra e em menor tempo.


Palavras-chave


Cobertura viva, Agroecologia, Maracujá

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