Milho inoculado com uma estirpe Herbaspirillum seropedicae em experimentos de campo nas safras e safrinhas de 3 anos consecutivos

Gabriela Cavalcanti Cavalcanti Alves

Resumo


A inoculação de bactérias fixadoras de nitrogênio pode diminuir os gastos com adubos nitrogenados que correspondem a 15 % dos custos de produção em milho. O objetivo deste trabalho foi quantificar a contribuição da Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) na nutrição nitrogenada do híbrido BRS 1030 e da variedade BR 106 de milho inoculado com a estirpe BR 11417 de Herbaspirillum seropedicae. Os ensaios foram conduzidos no campo experimental da Embrapa Agrobiologia nas safras e safrinhas de 2005, 2006 e 2007. O arranjo experimental foi em fatorial de blocos ao acaso com quatro repetições. O inoculante contendo a estirpe mencionada foi aplicado na ausência de N e na presença de doses crescentes de N fertilizante (40 e 80 kg ha-1), além dos mesmos tratamentos sem inoculação. Avaliou-se a produtividade de grãos, o teor de N dos grãos e quantificou-se a FBN pela técnica da abundância natural de 15N. Todas as variáveis foram avaliadas pelo teste de Scott-Knott a 5 % de probabilidade. Para a análise quanto a abundância natural de 15N houve diferenças altamente significativas em todos os fatores avaliados. Tais resultados permitiram concluir que a inoculação promoveu uma maior contribuição da FBN na nutrição nitrogenada das plantas de milho comparadas a 3 espécies invasoras. A inoculação aumentou em média 45 % a contribuição da FBN em plantas de milho, sendo 66 % de aumento no híbrido inoculado na safrinha.

Palavras-chave


abundância natural; 15N; inoculação; fixação biológica de nitrogênio.

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