Interação de estirpes de Bradyrhizobium Japonicum e B. Elkanii com plantas de soja

Elisamara Caldeira Nascimento, Bruno José Rodrigues Alves, Robert Michael Boddey, Segundo Sacramento Caballero Urquiaga

Resumo


As estirpes de Bradyrhizobium que nodulam a soja (Glycine max  L.) possuem um metabolismo diferenciado entre si e, este comportamento pode influenciar na quantidade de N fixado por esta leguminosa. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo determinar propriedades fisiológicas da simbiose de soja com estirpes de Bradyrhizobium japonicum, B. elkanii, de origem nacional e de B. elkanii de origem asiática. Para isto, um experimento com 260 vasos foi instalado na área experimental da Embrapa Agrobiologia, utilizando sementes de soja da cultivar CD 202, com e sem adição de inoculante a base de estirpes de B. japonicum e B elkanii. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas com cinco repetições.  Neste projeto, os tratamentos avaliados serão doze estirpes de Bradyrhizobium spp., um tratamento não inoculado e três testemunhas: feijão não nodulante (Phaseolus vulgaris; cv NORH 84), arroz de sequeiro (Oryza sativa; cv IAC 4440) e sorgo granífero (Sorghum vulgare; cv BR 305), sendo estas empregadas como referência para avaliar a eficiência das estirpes no processo de fixação biológica de nitrogênio (FBN), pela técnica de diluição isotópica de 15N na  cultura de soja. Em cada bloco serão avaliadas as plantas em condições de solo marcado ou não com 15N. Em cada parcela serão avaliados a acumulação de biomassa (seca e fresca), os teores de N presente em parte aérea, raízes e nódulos. A influência das estirpes em estudo, nos teores de N-ureídos na seiva e a evolução de hidrogênio (HUP) nos nódulos da soja também serão avaliadas.


Palavras-chave


Ciclagem de Nutrientes

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