Flores silvestres como recurso para potencialização de serviços ecossistêmicos.

Mariella Camardelli Uzeda

Resumo


As flores são a principal fonte de alimento para as vespas, borboletas, besouros, abelhas e moscas. Esses insetos contribuem para a produção de alimento, com a polinização e para manutenção da biodiversidade com o controle biológico. Logo, há um interesse crescente na preservação e conservação desses insetos e seus respectivos serviços ecossistêmicos. Esse trabalho foi realizado com o objetivo de buscar informações disponíveis sobre características de plantas espontâneas que possibilitem auxiliar na seleção das espécies que potencialize serviços ecossistêmicos. Foram estudas 61 espécies de plantas espontâneas presentes no banco de sementes do solo do assentamento São José da Boa Morte. As características pesquisadas foram: tipos de flor, tipo de nectário, potencial atrativo para abelhas, potencial atrativo para inimigos naturais e potenciais alopático. De acordo com os dados encontrados o uso de faixas de plantas espontâneas próximas a linha de cultivo pode potencializar serviços ecossistêmicos de polinização e de controle biológico. Entre as plantas estudadas 50% é fornecedora de néctar e pólen e 54% possuem flores actinomorfas o que facilita o acesso a esses recurso. Ainda que de 25% de plantas espontâneas tenham apresentado potencial alelopatico e demanda cautela para o uso dessas espécies em consorcio, as plantas espontâneas representam um grande potencial de uso no processo de intensificação ecológica.


Palavras-chave


flores silvestres, agrobiodiversidade, plantas espontâneas

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