Manejo produtivo de bordas de fragmento florestal em uma unidade de produção orgânica de base familiar na Região Serrana Fluminese.
Resumo
No estado do Rio de Janeiro, a maioria dos remanescentes florestais se encontra em propriedades rurais de pequenos produtores e são, em geral, pequenos e isolados, além de ameaçados pelo efeito de borda, caracterizando uma problemática de perda de biodiversidade. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o potencial de uso das bordas internas de fragmentos florestais para a implementação de sistemas agroflorestais (SAFs) voltados ao acréscimo de renda e mitigação do efeito de borda sobre os mecanismos naturais de regeneração. O experimento foi iniciado em abril de 2012, com a implantação de uma área de SAF em um fragmento localizado dentro de uma unidade produtiva no município de São José do Vale do Rio Preto (RJ). O monitoramento da capacidade regenerativa do fragmento vem sendo feito através do banco de plântulas (riqueza e abundância de espécies) e o desenvolvimento das espécies implantadas vem se dando através do monitoramento da estimativa de biomassa. Os tratamentos consistem em 5 diferentes arranjos espaciais entre as espécies de Taioba, Helicônia, Antúrio, Juçara e Cacau e a área testemunha onde não houve a introdução de nenhuma espécie. Para avaliação dos tratamentos foi adotado o delineamento experimental em blocos ao acaso com 6 tratamentos e 3 repetições, em parcelas de 5X6m. As unidades experimentais para o monitoramento de plântulas foram distribuídas dentro das parcelas experimentais, estabelecidas na borda do fragmento, na área do núcleo e da clareira e consistem em subparcelas de 2x1m. As plântulas foram identificadas em nível de espécie, estágio sucessional e síndrome de dispersão. Devido à recente implantação do SAF ainda não é possível qualquer conclusão sobre o desempenho ambiental e econômico do sistema.
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