Quantificação das emissões de N2O pela cultura do milho associado ao uso de inibidores de nitrificação e desnitrificação

almeida feijó feijó de almeida

Resumo


Os sistemas agrícolas correspondem a 70% das emissões de N2O (MOSIER et al., 2004), sendo o uso de fertilizantes nitrogenados uma das principais fontes deste gás. Uma das possíveis práticas de mitigação é o uso de inibidores que reduzem a atividade biológica envolvida nas transformações de N no solo. Nessa linha de trabalho, objetivou-se quantificar as emissões de N2O provenientes da aplicação de ureia e sulfato de amônio, associados ao uso de inibidores de nitrificação e desnitrificação em Argissolo Vermelho-Amarelo cultivado com milho. O experimento foi conduzido em vasos com capacidade para 8 kg de solo, em um desenho experimental em blocos completos casualizados, com 5 repetições e 7 tratamentos [1 - uréia (U) 40 kg N ha-1; 2 - U associada a sementes tratadas com inibidor de desnitrificação; 3 -sulfato de amônio (SA) 40 kg N ha-1; 4 - SA associado a sementes tratadas com inibidor B; 5 - SA associado a DMPP, inibidor de nitrificação; 6 - SA associado a sementes tratadas com inibidor B e também com o DMPP; 7 - controle, sem N]. Foram utilizados fertilizantes enriquecidos com 2,98 e 2,0 % átomos 15N excesso, respectivamente para ureia e sulfato de amônio. Para quantificação das emissões de N2O foi utilizado o método da câmara estática fechada. A aplicação de SA associado ao inibidor B resultou em uma redução na emissão de N2O em 20,4%, ao se comparar com o tratamento somente com SA. A combinação de SA com inibidor B e DMPP não promoveu redução na emissão de N2O. Da mesma forma, o inibidor B associado a U não influenciou significativamente as emissões de N2O, em comparação a ao tratamento ureia. A eficiência no uso de N foi superior com a aplicação de SA do que com ureia.


Palavras-chave


fertilizante nitrogenado, gases efeito estufa, inibidores.

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