Geração e avaliação de um mutante nitB- de Gluconacetobacter diazotrophicus

Patrícia Gonçalves Galvão

Resumo


Nem todas as enzimas e genes envolvidos na biossíntese da auxina ácido indol-acético (AIA) em Gluconacetobacter diazotrophicus foram estudados. Estudos de caracterização destas vias na estirpe PAL5T sugerem a existência de pelo menos duas possíveis rotas de biossíntese de AIA. Resultados anteriores sugerem que a rota do ácido indol-3-pirúvico (IPyA) seja a principal. A segunda via hipotética consiste na conversão do triptofano a indol-3-acetaldoxina e depois a indol-3-acetonitrila, seguida pela perda do grupamento amina do aminoácido triptofano através da ação de uma nitrilase. O objetivo do presente estudo foi investigar a real importância desta via na biossíntese de AIA em G. diazotrophicus PAL5T. Para tal, foi avaliada a produção de AIA por um mutante gerado através da inserção do gene canamicina no gene nitB (nitrilase) da estirpe PAL5T. Para a quantificação dos compostos indólicos produzidos, foram realizadas reações colorimétricas utilizando o sobrenadante de culturas das estirpes selvagem PAL5T (controle positivo), mutante nitB- e, como controle negativo, foi empregado o  mutante Gdiaa01, defectivo na produção de AIA. Não houve diferença estatística para a produção de compostos indólicos entre as estirpes, sugerindo que o gene nitB não esteja envolvido na produção desses compostos em G. diazotrophicus; no entanto, a confirmação desta hipótese será obtida após avaliação do sobrenadante por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Palavras-chave


mutação, auxina, rota metabólica

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