Influência do manejo do solo no estoque de carbono do solo.

Natalia Pereira Zatorre, Luis Cláudio Jordão da Cruz, Julio Cezar Franchini, Bruno Jose Rodrigues Alves, Robert Michael Boddey

Resumo


A utilização de sistema não conservacionista pode reduzir as taxas de acúmulo ou provocar a redução dos estoques de carbono e nitrogênio total devido ao menor aporte de resíduos vegetais ao solo. A mudança do sistema de plantio convencional para o plantio direto pode promover um acúmulo de carbono do solo ao longo dos anos. O objetivo foi determinar o impacto da introdução do sistema de plantio direto no estoque de carbono total no perfil do solo. O trabalho foi realizado em Londrina, PR, na área experimental da Embrapa Soja. O solo é classificado como Latossolo Vermelho, com textura muito argilosa. A partir da safra de inverno de 1995 as áreas foram divididas em sistemas de plantio direto e plantio convencional, que envolvem as seguintes plantas de cobertura: trigo, soja, milho, aveia-preta e tremoço-branco e nabo forrageiro. Este experimento foi amostrado na época da safra de inverno, 2010, no sistema de plantio direto e convencional em diferentes rotações de cultura, R1 (milho/aveia-soja/aveia-soja/ nabo forrageiro); R2 (milho/tremoço – milho/tremoço- milho/nabo forrageiro) e R3 (milho/trigo – milho/aveia – milho/trigo). As análises realizadas foram os estoques de carbono do solo em diferentes profundidades, com a sua respectiva densidade do solo. Observamos que neste trabalho que o sistema de plantio direto, apresentou maiores valores, principalmente quando faz amostragem até um metro de profundidade. Podemos concluir que a adoção de sistemas de manejo sob plantio direto favorece o estoque de carbono no solo.


Palavras-chave


Plantio direto, plantio convencional, rotação de cultura

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